segunda-feira, 18 de novembro de 2013

"Bebês gordinhos também precisam de dieta alimentar."


Nossa, mas que bebê fofo! Olha só, que delícia de perna rechonchuda! É assim que, ainda hoje, as pessoas vêem (e elogiam) uma criança acima do peso. É difícil perceber e aceitar a obesidade de um filho, principalmente de um bebê com menos de 2 anos. Aos olhos dos pais e parentes, as dobras são sinal de saúde – e um motivo a menos para se preocupar. Muitos nem percebem que o filho está com quilos a mais e comemoram cada garfada.
Aqui no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, nos últimos cinco anos, o percentual de crianças menores de 5 anos com sobrepeso passou de 6,4% para 9,2%. Desse total, 6,6% já caracterizavam obesidade grave e a família não havia percebido. Por isso que, na maioria dos casos, os pais custam a procurar ajuda médica.
Segundo a orientação do Departamento de Nutrologia da SBP, dos 6 aos 11 meses, o bebê amamentado no peito deve receber três refeições com alimentos complementares ao dia (duas papinhas salgadas e uma de fruta ou suco) e aquele não amamentado, cinco refeições (duas papinhas de sal, uma de fruta ou suco e três mamadeiras de leite). Nada de acrescentar açúcar ou leite nas papas para melhorar a aceitação nem oferecer alimentos industrializados pré-prontos, mel, água de coco, refrigerantes, café, chás, embutidos, etc. O leite também não precisa ser adoçado.

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