segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Especialista fala sobre a importância do uso medicinal da maconha

Segundo o psiquiatra e professor da Unifesp Dartiu Xavier, a proibição impede avanços nos estudos sobre o uso medicinal da cannabis no Brasil

arquivo da família Figi
Os pais da garota americana Charlotte Figi, de seis anos, já haviam procurado diversos  tratamentos para a doença da filha quando descobriram que o uso medicinal da maconha poderia ajudá-la. Ela sofre de Síndrome de Dravet, um raro tipo de epilepsia, e tinha mais de 300 convulsões por semana. Após iniciado o tratamento com óleo de cannabis, o número caiu para três por semana. Além disso, ela agora pode andar e falar, o que não acontecia antes.
A história de Charlotte não teria um desenvolvimento semelhante no Brasil, pois a maconha aqui é proibida, até mesmo para fins medicinais.
Para Dartiu Xavier da Silveira, psiquiatra e professor da Unifesp, a política proibicionista tem atrasado os avanços nos estudos sobre o uso medicinal da maconha e de outras drogas ilícitas. “Não é questão de fazer apologia ao uso. A gente não pode ter restrições que têm a ver com preconceito e não com base científica. O que é lícito e ilícito não tem a ver com evidências científicas”, afirma.

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